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Vem cá, deixa eu te indicar um livro! - Parte 9

Toda semana a indicação de 7 dos meus entrevistados nas lives da quarentena



Se você perdeu as últimas indicações é só clicar aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui e aqui.


O Fascismo Eterno, Humberto eco;

Indicação de Samir Machado


Uma reflexão importante e necessária sobre o sentido da história e a importância da memória. Publicado pela primeira vez em 1997, como parte do livro Cinco escritos morais, O fascismo eterno chega aos leitores em nova edição no momento de ascensão mundial do flerte com o fascismo. Segundo Umberto Eco, entre as possíveis características do Ur-Fascismo, o “fascismo eterno” do título, estão o medo do diferente, a oposição à análise crítica, o machismo, a repressão e o controle da sexualidade, a exaltação de um “líder”, um constante estado de ameaça, entre outros. O fascismo, denuncia o autor, longe de ser apenas um momento histórico vivo na Itália, na Europa (e no Brasil) do século XX, é uma ameaça constante da nossa sociedade.


O Templo, Stephen Spender;

Indicação de Samir Machado


Concebido no calor da hora, O templo merece lugar entre os grandes livros do período entre as duas guerras mundiais do século XX. Neste romance largamente autobiográfico, que começou a tomar forma em 1929 mas só foi publicado apenas em 1988, cruzam-se a inquietação ― erótica, literária, política ― do jovem Stephen Spender e a singularidade de um momento histórico ― a República de Weimar ― em que uma inédita liberdade de costumes florescia à sombra do nazismo já rampante. Crônica ficcional de um verão passado na Alemanha, em companhia dos amigos e escritores W. H. Auden e Christopher Isherwood, bem como do fotógrafo Herbert List, O templo começa como um romance de descoberta, de coming-out homossexual ― ao mesmo tempo que retoma, em nova chave, a linhagem do romance de formação. Deixando a Inglaterra para trás, seu protagonista vive uma série de experiências que lhe abrem as portas, até então estritamente cerradas, do corpo e do prazer, longe da culpa e da censura. Mas, ao fio das páginas, a luz vai declinando, o ambiente ganha tons cada vez mais ameaçadores, e O templo converte-se num notável e precoce estudo da ascensão do nazismo, capturada aqui em sua mistura abjeta de delito e política, ressentimento íntimo e perseguição pública.


Cem Anos de Solidão, Gabriel García Márquez;

Indicação de Gustavo Lacombe


O livro mais importante de Gabriel García Márquez. Em Cem anos de solidão, um dos maiores clássicos da literatura, o prestigiado autor narra a incrível e triste história dos Buendía - a estirpe de solitários para a qual não será dada “uma segunda oportunidade sobre a terra” e apresenta o maravilhoso universo da fictícia Macondo, onde se passa o romance. É lá que acompanhamos diversas gerações dessa família, assim como a ascensão e a queda do vilarejo. Para além dos artifícios técnicos e das influências literárias que transbordam do livro, ainda vemos em suas páginas o que por muitos é considerado uma autêntica enciclopédia do imaginário, num estilo que consagrou o colombiano como um dos maiores autores do século XX.Em nenhum outro livro García Márquez empenhou-se tanto para alcançar o tom com que sua avó materna lhe contava os episódios mais fantásticos sem alterar um só traço do rosto. Assim, ao mesmo tempo em que a incrível e triste história dos Buendía pode ser entendida como uma autêntica enciclopédia do imaginário, ela é narrada de modo a parecer que tudo faz parte da mais banal das realidades. Gabo, apelido de Gabriel García Márquez, costumava dizer que todo grande escritor está sempre escrevendo o mesmo livro. “E qual seria o seu?”, perguntaram-lhe. “O livro da solidão”, foi a resposta. Apesar disso, ele não considerava Cem anos sua melhor obra (gostava demais de O outono do patriarca). O que importa? O certo é que nenhum outro romance resume tão completamente o formidável talento deste contador de histórias de solitários - que se espalham e se espalharão por muito mais de cem anos pelas Macondos de todo o mundo. Cem anos de solidão é uma obra grandiosa e atemporal, sobre a qual é possível construir diversos paralelos com a nossa própria existência.


O Amor nos Tempos do Cólera, Gabriel García Márquez;

Indicação de Gustavo Lacombe



Ainda muito jovem, o telegrafista, violinista e poeta Gabriel Elígio Garciá se apaixonou por Luiza Márquez, mas o romance enfrentou a oposição do pai da moça, coronel Nicolas, que tentou impedir o casamento enviando a filha ao interior numa viagem de um ano. Para manter seu amor, Gabriel montou, com a ajuda de amigos telegrafistas, uma rede de comunicação que alcançava Luiza onde ela estivesse. Essa é a história real dos pais de Gabriel García Márquez e foi ponto de partida de O amor nos tempos do cólera, que acompanha a paixão do telegrafista, violinista e poeta Florentino Ariza por Fermina Daza. O livro começou a ser escrito em 1984, em Cartagena de las Índias, ao final do ano sabático que García Márquez se concedeu após receber o Prêmio Nobel. Ali, o autor recolheu alguns dos episódios contados no livro, como a epidemia de cólera que assolou a cidade no final do século XIX ou o naufrágio do galeão espanhol San Jose, carregado de jóias. O amor nos tempos do cólera, como seu próprio nome entrega, é uma belíssima história de amor, daquela pontuadas por cartas perfumadas e pétalas de flores prensadas entre as folhas. E não apenas uma simples história, mas um grande tratado do amor. O tratado nunca escrito por Florentino Ariza, que guardava em três volumes três mil modelos de cartas para namorados, nos quais estavam todas as possibilidades do amor. O amor apaixonado da adolescência, o amor conjugal, o clandestino, o tímido, o amor sexual ou libertino. O tédio do amor, suas lutas, esquecimentos, metamorfoses, suas deslealdades e doenças, triunfos, angústias e prazeres. O amor por carta, o despertar desse amor, próximo ou distante, o amor louco. O amor de meio século, que encontra os amantes septuagenários se tocando pela primeira vez. O amor que se guarda e espera, enfim, sua realização.


Garrote, Menino Coragem, Pedro Bandeira;

Indicação de Severino Rodrigues


De repente órfão, o jovem Eduardo tem de mudar-se da cidade grande para a Fazenda do Encantado, em meio a cavalos xucros, ao pó vermelho do cerrado goiano, e à violência da vida controlada pela abelha-rainha daquela colmeia infernal, sua avó Nhá Nana , uma mulher dura, uma tirana, para quem a vida dos outros nada valia, comparada às necessidades da fazenda. Em sua luta para impedir que a violência de Nhá Nana o dominasse, Eduardo tinha de agir de punhos cerrados, com a coragem de um jovem touro, de um garrote... Para apoiá-lo, para dar-lhe forças para essa imensa batalha, havia a dedicação de um velho vaqueiro, o velho das gargalhadas, o velho que pairava em sua volta como um anjo da guarda e... e havia o amor de Ritinha, a garota que tinha a pureza daquela terra, o sorriso ingênuo daquela região cheia de sol, e o cheiro agreste das flores do cerrado brasileiro.


Indicação de Camila Ciberi


O que possibilitou ao Homo sapiens subjugar as demais espécies? O que nos torna capazes das mais belas obras de arte, dos avanços científicos mais impensáveis e das mais horripilantes guerras? Nossa capacidade imaginativa. Somos a única espécie que acredita em coisas que não existem na natureza, como Estados, dinheiro e direitos humanos. Partindo dessa ideia, Yuval Noah Harari, doutor em história pela Universidade de Oxford, aborda em Sapiens a história da humanidade sob uma perspectiva inovadora. Explica que o capitalismo é a mais bem-sucedida religião, que o imperialismo é o sistema político mais lucrativo, que nós, humanos modernos, embora sejamos muito mais poderosos que nossos ancestrais, provavelmente não somos mais felizes. Um relato eletrizante sobre a aventura de nossa extraordinária espécie ? de primatas insignificantes a senhores do mundo.


Lavoura Arcaica, Raduan Nassar;

Indicação de Andréa Del Fuego


Lavoura arcaica é um texto em que se entrelaçam o novelesco e o lírico, por meio de um narrador em primeira pessoa - André, o filho encarregado de revelar o avesso de sua própria imagem e, consequentemente, o avesso da imagem da família. É sobretudo uma aventura com a linguagem: além de fundar a narrativa, a linguagem é também o instrumento que, com seu rigor, desorganiza um outro rigor, o das verdades pensadas como irremovíveis. Lançado em dezembro de 1975, Lavoura arcaica foi imediatamente considerado um clássico, "uma revelação, dessas que marcam a história da nossa prosa narrativa", segundo o professor e crítico Alfredo Bosi.



Indicação de Luisa Geisler



Um útero é do tamanho de um punho (Cosac Naify, 2012), reúne poemas escritos a partir de um tema central: a mulher. Uma das vozes mais destacadas da geração, Angélica Freitas subverte as imagens absolutamente gastas do que se espera do gênero feminino ― anunciadas em capas de revistas e em vitrines de lojas de departamentos ―, e joga luz ― com inteligência, sagacidade e senso de humor aguçado ― sobre o nosso tempo.







Grande Sertão: Veredas, Guimarães Rosa;

Indicação de Carolina Lobo



Nesta obra, o autor utiliza da linguagem própria do sertão para que Riobaldo conte sua história. Rosa busca apresentar a vida dos personagens de seu próprio ponto de vista, narrando a vida de jagunço com suas características - o amor, a morte, o sofrimento, o ódio e a alegria.










Sinopses retiradas do site da Amazon.

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