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Foto do escritorMaíra Gomes

Vem cá, deixa eu te indicar um livro! Parte 5

Toda semana a indicação de 7 dos meus entrevistados nas lives da quarentena


Tá sem ideia do que ler, vem conferir as indicações de livros de Vera Oliveira, Flávia Iriarte, Monika Jordão, Marina Machado, Hector Muniz, Marta Sá e Júlio Emílio Braz.


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Um Defeito de Cor, Ana Maria Gonçalves

Indicação de Vera Oliveira


Fascinante história de uma africana idosa, cega e à beira da morte, que viaja da África para o Brasil em busca do filho perdido há décadas. Ao longo da travessia, ela vai contando sua vida, marcada por mortes, estupros, violência e escravidão. Inserido em um contexto histórico importante na formação do povo brasileiro e narrado de uma maneira original e pungente, na qual os fatos históricos estão imersos no cotidiano e na vida dos personagens.







Dom Quixote, Miguel de Cervantes

Indicação de Flávia Iriarte e Monika Jordão



Um velho fidalgo espanhol adora ler histórias de cavalaria. De tão influenciado por elas, enlouquece e sai em busca de aventuras memoráveis com Sancho Pança, seu fiel escudeiro.










Indicação de Marina Machado


Único romance da escritora inglesa Emily Bronte, O morro dos ventos uivantes retrata uma trágica historia de amor e obsessão em que os personagens principais são a obstinada e geniosa Catherine Earnshaw e seu irmão adotivo, Heathcliff. Grosseiro, humilhado e rejeitado, ele guarda apenas rancor no coração, mas tem com Catherine um relaciona- mento marcado por amor e, ao mesmo tempo, ódio. Essa ligação perdura mesmo com o casamento de Catherine com Edgar Linton.






Criatividade SA, Edwin Catmull;

Indicação de Hector Muniz



Qual a fórmula por trás de filmes adorados por multidões como Toy Story, Monstros S.A. ou Procurando Nemo? Em Criatividade S.A., Ed Catmull conta a trajetória de sucesso do mais importante e lucrativo estúdio de animação da atualidade, a Pixar, que ele ajudou a fundar, ao lado de Steve Jobs e John Lasseter, em 1986. Dos encontros da equipe às sessões de brainstorm, Catmull mostra como se constrói uma cultura da criatividade, num livro definitivo para quem busca inspiração para os próprios negócios.

Para Catmull, a tecnologia jamais deve estar acima de uma boa história; cercar-se de gente mais inteligente do que você torna o ambiente mais propenso à inovação; e encontrar o lado positivo do fracasso é fundamental para garantir o próximo sucesso. Esses são alguns dos princípios apresentados por Catmull em Criatividade S.A. Quase 20 anos depois do lançamento do primeiro filme da trilogia Toy Story, Catmull, atual presidente da Pixar e da Walt Disney Animation Studios, narra a trajetória da empresa que revolucionou a indústria de animação cinematográfica.

Entremeando conclusões sobre gestão de pessoal com entusiasmadas informações a respeito dos avanços em tecnologia digital, além da história da Pixar e do cinema de animação, Criatividade S.A. apresenta mais do que conselhos de negócios, com trechos descrevendo situações quase como um roteiro cinematográfico.


Indicação de Hector Muniz



Este livro demonstra como o encantamento pode transformar as decisões difíceis a nosso favor, quando os intangíveis vão além dos fatos concretos. Ele lhe ajudará a superar os hábitos arraigados nas pessoas ao seu redor e a desafiar a nem-sempre-sábia “sabedoria das massas”.

As lições de Kawasaki foram extraídas do seu mandato em uma das organizações mais encantadoras de todos os tempos, a Apple, bem como da sua experiência de décadas como empreendedor e empresário. Há poucas pessoas no mundo mais qualificadas para ensinar o método do encantamento.


Como escreve Kawasaki, “Quer mudar o mundo? Quer transformar lagartas em borboletas? Para isso é necessário mais do que relacionamentos comuns. É necessário convencer as pessoas a sonhar o seu sonho”. Esta é uma meta ambiciosa, mas pode ser alcançada por qualquer um de nós.


Mulherzinhas, Louisa May Alcott

Indicação de Marta Sá



Talvez você não tenha ouvido falar de Louisa May Alcott, mas deve ter ouvido a respeito de Jane Austen. Pode ser que não tenha visto o filme “Adoráveis mulheres” de 1994, estrelando Winona Ryder, mas talvez tenha visto “Lady Bird” de 2017, dirigido por Greta Gerwig. Ao longo das páginas de "Mulherzinhas", o leitor entenderá o que une essas obras: fortes personagens femininas que marcaram e continuam a marcar gerações. Acompanhe as aventuras, dores, desilusões amorosas, perdas e aprendizados das irmãs March e descubra o que torna esse livro um dos mais queridos e relevantes da literatura mundial.




Tiranos e tiranetes, Carlos Taquari;

Indicação de Júlio Emílio Braz



Tiranos e tiranetes é um relato da ascensão e queda dos ditadores que infelicitaram os povos da América Latina ao longo dos séculos, deixando uma herança de atraso, analfabetismo e miséria. Um regime sem oposição e sem imprensa livre era o ideal de todos eles. A narrativa irreverente do jornalista Carlos Taquari revela algumas histórias de bastidores que os arrogantes governantes nunca gostariam que viessem à tona. A Venezuela detém o recorde de tempo passado sob o governo de caudilhos: mais de um século. A Bolívia coleciona o maior número de golpes militares. O México guarda o título do partido que ficou mais tempo no poder. A Argentina é destaque do número de mortos, vítimas da repressão política. O Chile não deixou por menos. Cuba atravessou meio século com um único governante, sem liberdade de imprensa e com a oposição silenciada. Todos os países da América Latina padeceram sob o mando de ditadores ou homens fortes que sempre recorreram à força ou a manobras oportunistas para impor suas decisões. “Os personagens são inúmeros e todos carregam a marca do ridículo e do absurdo. (...) Enormes contribuições foram dadas pelas grandes potências da Europa e pelos Estados Unidos, além das elites conservadoras locais que, na lógica distorcida de alguns, justificariam as ditaduras”, afirma Taquari.Com base em farta pesquisa, Carlos Taquari apresenta um panorama das diversas ditaduras que assolaram a América Latina e deixaram um nefasto legado.


Indicação de Júlio Emílio Braz



É Natal, e Holden Caulfield conseguiu ser expulso de mais uma escola. Com uns trocados da venda de uma máquina de escrever e portando seu indefectível boné vermelho de caçador, o jovem traça um plano incerto: tomar um trem para Nova York e vagar por três dias pela grande cidade, adiando a volta à casa dos pais até que eles recebam a notícia da expulsão por alguém da escola. Seus dias e noites serão marcados por encontros confusos, e ocasionalmente comoventes, com estranhos, brigas com os tipos mais desprezíveis, encontros com ex-namoradas, visitas à sua irmã Phoebe -- a única criatura neste mundo que parece entendê-lo -- e por dúvidas que irão consumi-lo durante sua estadia, entre elas uma questão recorrente: afinal, para onde vão os patos do Central Park no inverno? Acima de todos esses fatos, preocupações e pensamentos, paira a inimitável voz de Holden, o adolescente raivoso e idealista que quer desbancar o mundo dos "fajutos", num turbilhão quase sem fim de ressentimento, humor, frases lapidares, insegurança, bravatas e rebelião juvenil.


Indicação de Júlio Emílio Braz



Filho de uma escrava liberta e um tipógrafo, Lima Barreto nunca teve em vida o reconhecimento que a sua obra merecia. Isso talvez se justifique, ao menos em parte, pela repercussão de Recordações do escrivão Isaías Caminha na sociedade carioca. Ao ambientar o personagem numa redação de jornal, Lima Barreto trata de maneira impiedosa a classe jornalística, que respondeu aos insultos banindo o autor da imprensa carioca. E, embora tenha sido publicada em 1909, em meio ao otimismo pós-Lei Áurea, a história de Isaías mostra um cotidiano bastante cruel para os negros. O jovem é culto e inteligente mas isso não basta para que ele seja inserido na sociedade, pois será esmagado pelo preconceito racial.




*Sinopses retiradas do site da Amazon.

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