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Foto do escritorMaíra Gomes

Razões que me levaram a empreender em 2020



O empreendedorismo não foi uma escolha. Embora eu tivesse essa vontade latente de ser dona do meu próprio negócio, empreender foi uma demanda nascida após anos fora do mercado formal de trabalho e, em paralelo, de uma busca por uma carreira sólida de escritora, que nunca vinha.

O que veio foi a pandemia, encerrando minha parceria de 1 ano com uma agência de marketing. Foi-se o freela, veio o isolamento.


Aos 34 anos, hoje 35, foi fácil entender que eu precisava manter minha cabeça ocupada durante a quarentena. Experiências anteriores já haviam mostrado o que a sabedoria popular está cansada de contar “mente vazia, oficina do diabo”. O medo da depressão também me empurrou para o empreendedorismo.

A ideia era fazer entrevistas no Instagram com autores iniciantes, como eu, que não têm oportunidade de divulgação do próprio trabalho. Se eu vendesse os livros que eu ainda tinha, seria um bônus. O que era para ser três vezes na semana, já estreou de segunda à sexta e tendo como convidada a autora, apresentadora e roteirista, Thalita Rebouças.


Foram cem entrevistas, um convite para publicar livro novo, que saiu em agosto, mentoria criada do zero e uma empresa, a République Editora, finalmente tirada do papel.


Os desafios são enormes. Dá medo, mas é como dizem, “Se der medo, vai com medo mesmo” e eu estou indo, engatinhando, colocando as mãos onde eu alcanço, torcendo para que dê certo e a minha editora seja um trampolim para muitos autores.


Texto escrito para o perfil @mulheresemcensura no Instagram e publicado em 13 de novembro de 2020.


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