Escrever é se colocar num grande dilema narrativo e buscar soluções para desembolar o nó que você mesma criou para tornar a existência ficcional de suas personagens mais interessante.
Pois bem, depois de dois anos, um mês e um dia, finalmente consegui colocar o último ponto final em #Amor, primeiro livro da série De zero a dez, meu primeiro romance juvenil.
Não sei se pulo, se corro, se grito, então fiz a única coisa que me acalma, escrevi esse post.
O livro não está pronto. A história está. Falta revisar, revisar de novo e ter a certeza de que está cheio de erros que eu mesma não consigo ver.
Amadurecer o texto –não mexer nele por um bom tempo e depois reler – mudar uma palavra que já não soa bem. Excluir um parágrafo inteiro que parece não fazer o menor sentido e agradecer por não ter salvo ainda e voltar o parágrafo para o lugar (ctrl+z, eu te amo!).
Depois vou enfrentar a dúvida sobre a qualidade do trabalho. Pedirei para umas amigas lerem, ouvirei opiniões, discordarei, ouvirei mais opiniões – iguais as primeiras–e aí perceberei que fui uma idiota quando discordei. O processo ainda é longo até sentir que posso publicar. Inclusive, pretendo escrever o segundo livro antes de começar a buscar uma nova editora. Mas o fato é que a sensação de terminar algo é boa demais. Principalmente porque se me perguntarem agora direi que o livro está exatamente do jeito que eu queria e que estou totalmente satisfeita com o resultado. Não perguntem daqui a uma semana, ok? Tudo pode ter mudado!